domingo, 27 de junho de 2010

Exposição ao sol em atividades a céu aberto

Riscos à saúde fazem com que a proteção solar seja essencial no trabalho desenvolvido a céu aberto, como é o caso da construção civil. A radiação ultravioleta (UV) está nos atingindo diariamente, proveniente do sol. Embora os raios sejam invisíveis, o seu efeito na pele pode ser visto e sentido quando uma exposição prolongada resulta em queimaduras dolorosas. Com a depreciação da camada de ozônio na atmosfera da Terra, cresceram os riscos da exposição à radiação ultravioleta. Isso causou o crescimento da preocupação sobre o assunto em todo o mundo.


Sobre esse assunto, eu transcrevi há alguns anos um artigo publicado em uma revista canadense sobre segurança na construção civil. E o artigo continua atual, pois o assunto ainda gera muito interesse.


Sugiro que você leia a íntegra do artigo que está disponível no seguinte endereço:
www.RicardoMattos.com/uvray.htm

sábado, 19 de junho de 2010

A responsabilidade dos líderes

Voltando ao tema da explosão da plataforma de petróleo no Golfo do México, que causou a morte de 11 trabalhadores e um vazamento de óleo sem precedentes nos EUA, selecionei uma reportagem do jornal Estado de São Paulo para você ler. A reportagem aborda a questão da responsabilidade dos líderes de uma organização quanto aos aspectos relacionados à gestão dos riscos de sua atividade. Observe que no caso de um acidente grave como este, a pressão é enorme e ninguém aceita desculpas do tipo "eu não sabia", "eu não era o responsável pela segurança" e outras semelhantes. Bom, leia e reportagem com calma, retratando o depoimento do CEO da BP no Congresso dos EUA, esta semana.


Executivo-chefe da BP é acusado de negligenciar riscos
17 de junho de 2010 | 21h 14
AE - Agência Estado
Os congressistas dos Estados Unidos afirmaram ao executivo-chefe da British Petroleum (BP), Tony Hayward, não ter encontrado evidências de que ele teria prestado atenção aos riscos que a companhia estava assumindo em relação às decisões que antecederam à explosão da plataforma Deepwater Horizon, que provocou o vazamento de petróleo no Golfo do México. "Não há um único e-mail ou documento indicando que você prestou a mínima atenção nos perigos daquele poço", disse o presidente do Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Representantes, o democrata Henry Waxman, durante a audiência.


Os congressistas perguntaram repetidas vezes a Hayward se a BP havia tomado atalhos durante o processo de isolamento do poço para poupar tempo e dinheiro. O executivo, também por repetidas vezes, negou-se a responder, afirmando que não participou das decisões que culminaram na explosão da plataforma de perfuração Deep Horizon e que é prematuro tirar conclusões até que as investigações sobre o assunto sejam encerradas.


"Acho que você está desconversando. Acho que você está insultando a nossa inteligência e realmente me ofendo com isso", disse o deputado democrata Eliot Engel. Já o deputado republicano Phil Gingrey disse a Hayward que "o dinheiro parava na mesa" do executivo. "Seu depoimento foi evasivo demais."


As críticas feitas pelos deputados sugerem que o acordo firmado entre a BP e a Casa Branca segundo o qual a companhia contribuiria com US$ 20 bilhões para um fundo de indenizações às pessoas afetadas pelo vazamento de óleo no Golfo do México não conseguiu apaziguar a indignação dos membros do Congresso norte-americano com a questão. Segundo estimativas recentes, o poço de Macondo - que seria explorado pela BP - está despejando de 35 mil a 60 mil barris por dia nas águas do Golfo do México. As projeções originais colocavam o vazamento em aproximadamente mil barris de petróleo por dia.


"A resposta que o senhor Hayward nos deu diversas vezes foi ''Eu não sei''", disse o deputado democrata Ed Markey. "É uma resposta inaceitável." Markey disse que os congressistas vão continuar buscando respostas e que a audiência de hoje "foi o início, não o fim deste inquérito". Segundo ele, Hayward será convocado novamente para depôr.


Mecanismo infalível


Hayward admitiu que era "preocupante" o fato de um funcionário da BP ter dito "quem liga" em um e-mail sobre a escassez de partes conhecidas como centralizadores na plataforma Deepwater Horizon. O executivo, no entanto, enfatizou que a companhia contava com o funcionamento de uma válvula que fecharia o poço se houvesse vazamento de gás. Esse dispositivo, conhecido como "blowout preventer", não pôde ser acionado, segundo ele. O deputado democrata Bart Stupak questionou a confiança da BP no mecanismo, afirmando que a companhia modificou o blowout preventer apesar de alertas e que o equipamento deveria ter sido removido em determinado momento de 2009 em razão de defeitos.


Hayward respondeu que o dispositivo deveria ser um mecanismo infalível e a última barreira de defesa. Ele também defendeu outras decisões da BP, como o uso de seis centralizadores em vez de 21, argumentando "não ser sempre verdade que mais é melhor". O executivo disse que a decisão dos funcionários da plataforma de não circular o fluido de perfuração - algo que os investigadores do Congresso avaliaram como questionável - "não era incomum na indústria" e havia sido aprovada por reguladores federais.


Além disso, de acordo com Hayward, nenhuma regra exige que as empresas testem a liga do cimento utilizado para selar poços. A Halliburton afirmou que esse teste era a única forma de garantir a qualidade desse tipo de serviço. Segundo o executivo, nada do que ele viu "sugere que alguém colocou os custos antes da segurança", embora ele tenha admitido que, caso isso seja comprovado, "tomaremos medidas" contra os funcionários que fizeram isso. Nenhum funcionário foi demitido até o momento por conta da explosão, de acordo com Hayward. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sua casa é segura ?

Essa pergunta pode gerar respostas diferentes, dependendo da percepção de risco de cada um. Mas eu coloquei ela aqui por causa de um programa voltado à segurança das instalações elétricas prediais que vem revelando números assustadores sobre o assunto. Trata-se do Programa Casa Segura, um projeto de conscientização e orientação sobre os riscos de acidentes causados por instalações elétricas inadequadas e o impacto dessas instalações no consumo excessivo de energia, na desvalorização das edificações e na segurança dos imóveis.

Criado no Brasil em 2005, o Programa Casa Segura foi tão bem-sucedido que já se espalhou por outros países como Argentina, Chile, México e Peru. Entre as ações do programa está o levantamento das condições das instalações elétricas prediais de condomínios residenciais de grandes cidades. E a situação é crítica, como você poderá conhecer a partir da seção de estatísticas do portal do Programa Casa Segura. Não deixe de conhecer o programa e fique alerta para a segurança das instalações da sua casa, apartamento ou condomínio. Lembre-se, o barato sai caro, principalmente quando se trata do nosso patrimônio e da nossa vida. O endereço é www.programacasasegura.org .

domingo, 6 de junho de 2010

O que você faz pelo planeta ?

Essa pergunta você pode responder a partir do blog do I Forum de Biodiversidade das Américas. Esse evento vai acontecer de 5 a 9 de julho de 2010, em Brasília, marcando o Ano Internacional da Biodiversidade.

A boa ideia do blog do evento é que qualquer pessoa interessada em enviar uma solução ambiental poderá fazer uma postagem com os dados necessários para que se faça o registro de seu projeto através do blog e enviando ao endereço virtual também o resumo da das ações com as dicas.

Portanto, visite e participe com a sua ideia e solução aplicada. Bom, é um momento de inspiração pois acabamos de passar pelo dia mundial do meio ambiente.

O endereço é: http://biodiversidadedasamericas.blogspot.com