No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer - INCA - é o órgão do Ministério da Saúde que coordena o Programa Nacional de Controle do Tabagismo e é o responsável pela divulgação e comemoração da data de acordo com o tema estabelecido a cada ano pela Organização Mundial da Saúde. As ações comemorativas envolvem a sociedade civil e ocorrem de forma articulada com as secretarias estaduais e municipais de Saúde dos 26 estados e Distrito Federal. São promovidas diferentes ações de mobilização em escolas, unidades de saúde, ambientes de trabalho e outros.
Aqui estamos reproduzindo uma parte do texto disponível no portal do INCA e convidando você para divulgar as campanhas informativas que visam a promover a saúde e a qualidade de vida.
O mais conhecido inimigo do pulmão também pode trazer doenças para o coração.
O tabagismo tem grande impacto sobre a saúde cardiovascular, além de causar dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas.
Não faz diferença como o tabaco é consumido: cigarros, charutos, cachimbos e narguilés fazem mal à saúde.
O tabaco mata mais de sete milhões de pessoas por ano, das quais cerca de 900 mil são não-fumantes que morrem por respirar o fumo passivo.
Doença cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC) são, sobretudo, causados por um bloqueio que impede o sangue de seguir para o coração ou para o cérebro.
O tabagismo é um fator que aumenta o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares, pois forma placas de gordura nos vasos sanguíneos; aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca; induz a resistência à insulina e diabetes e produz inflamação e trombose. Além disto, a inalação de monóxido de carbono reduz a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o mundo (17,7 milhões de pessoas todos os anos).
No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 30% de todos óbitos registrados no país anualmente, ocorrendo, em muitos casos, em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 64 anos).
Os não fumantes, que respiram a fumaça do tabaco, têm risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas em 25 a 30%.
Para aqueles que param de fumar, após um ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.
Veja o filme da campanha da OMS:
Referências:
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