terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal !

É tempo de refletir e mudar... (autor desconhecido)

É tempo de desconstruir o shopping center e o restaurante a kilo em que o Natal foi transformado.

Deixemos de lado os presentes volumosos, as embalagens vistosas, as caixas, as fitas, os brilhos.

Quando os Reis Magos levaram metais preciosos como oferenda ao menino Jesus, ele dormia numa manjedoura para gado forrada com palha.

O espírito de Natal é a humildade, a simplicidade, os bons propósitos de coração. Este é o clima que deve reinar em nossos lares no momento da reunião familiar.

O consumismo é o desvirtuamento pernicioso imposto pelos agentes econômicos e comerciais. Por quanto tempo continuaremos a alimentar os seus bolsos e contas bancárias?

Ofereçamos aos nossos entes queridos uma flor, um cartão com uma mensagem de vida, um pequeno objeto, que inclusive já nos pertença, mas oferecido com sinceridade de propósitos e afeto.

Se queremos dar um bonito presente a um ente querido, procuremos fazê-lo em uma data festiva, de aniversário, por exemplo, mas distante da reunião familiar para o Natal. Se queremos organizar um amigo oculto, por que não contribuímos todos nós, inclusive os menores, com pequenas quantias que, reunidas, podem ser doadas a pessoas carentes, famintas e sem teto que vivem às dezenas por perto de nossas casas? Isso aprofunda em cada um de nós, sobretudo nos menores de idade, a consciência social.

O Natal é a data máxima para exercer a solidariedade.

Durante a reunião familiar da véspera de Natal, dediquemos alguns minutos a um exercício de meditação, durante o qual um de nós pode dedicar uma mensagem, algumas palavras de satisfação pelo convívio durável daquele momento.

Para que a mesa de Natal precisa ostentar fartura? Para que tanta gula?

A Santa Ceia consistiu em apenas pão e vinho. Por que então nossa refeição não pode ser frugal, simples, depurada, restrita ao essencial? Ali, o verdadeiro alimento é o convívio, a solidariedade, o afeto.

Conseguiremos despirmo-nos de todo esse aparato espantoso que transforma o período natalino em uma pantomima burlesca? Para que tanta luz, tanto brilho, tanto ofuscamento? Na noite de Natal, a única fonte de luz era uma estrela que brilhava mais forte no firmamento sobre a cidade de Belém.

Quando vamos começar a resgatar o genuíno espírito do Natal?

Autor Desconhecido

Um comentário:

  1. Na mesma linha desse texto, sugiro a leitura do artigo "Por que ainda acredito em Papai Noel", do escritor Mauricio Gomide Martins. Está disponível no portal ETHOS, no endereço http://institutoethos.blogspot.com/2010/12/por-que-ainda-acredito-em-papai-noel.html.

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